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By Eng Leonardo
Talvez não exista na história dos consoles uma plataforma que tenha sido tão privilegiada em termos de jogos como o PlayStation 2. Com uma biblioteca de games quase incontável, é possível que existam mais jogos considerados bons ou ótimos para o PlayStation 2 do que o total de jogos de algumas plataformas que estão ou estiveram por aí.
Mais um dos ótimos títulos que eu tive a oportunidade de finalizar no PS2 e que tem lugar de honra reservado em minha memória foi o Psi-Ops: The Mindgate Conspiracy. Jogo de aventura e tiro em terceira pessoa desenvolvido pela Midway Games e lançado nos EUA em 14 de junho de 2004 para as plataformas XBox Orignal, PlayStation 2 e Microsoft Windows PC, Psi-Ops impressionava com uma jogabilidade de dar inveja à maioria dos jogos de sétima geração. Diferente de muitos jogos atuais que oferecem dois desafios (um no jogo e outro contra o joystick), em Psi-Ops você corria, movimentava a câmera, atirava, usava seus poderes, tudo ao mesmo tempo e como se fosse ato reflexo. Parecia que o joystick e o jogo eram extensões do seu corpo.
Poderes? Você disse poderes? Eu disse sim! Se Psi-Ops oferecesse apenas um soldado com um vasto arsenal, já seria um jogo muito bacana! Mas o diferencial que tornava esse título espetacular e viciante eram os poderes que o seu personagem ia adquirindo no decorrer do jogo e que vou descrever abaixo:
Telekinesis (TK): Capacidade de mover objetos com a mente. Muito útil durante todo o jogo, a telecinesia em Psi-Ops é disponibilizada com uma maestria de dar inveja ao mais experiente dos Jedis.
Remote Viewing (RV): Já ouviu falar em experiência fora do corpo? Nesse jogo você pode deixar o seu corpo de lado um pouquinho enquanto sua mente faz um passeio por pequenas distâncias nas fases.
Mind Drain (MD): Você já deve estar imaginando que poderes tão legais não podem vir de graça, e como já é de praxe, uma tal energia misteriosa se esgota ao usar os seus poderes. Se a sua energia acabar, não fique preocupado, basta sugar mais energia da mente dos seus inimigos. O inconveniente é que as cabeças dos seus inimigos costumam explodir durante esse processo. Fazer o que? Nem tudo é perfeito!
Mind Control (MC): Esse poder é muito divertido. Sabe quando você vê aquele grupo de inimigo ao longe e começa a bolar uma estratégia para eliminar todos e sofrer o menor dano? Seus problemas acabaram! Com o Mind Control você pode ter o controle da mente de um dos seus inimigos e causar a maior confusão atirando com esse inimigo em todos os comparsas em volta dele.
Pyrokinesis (PK): Sua munição acabou? Não há com o que se preocupar! Basta esticar o seu braço e uma rajada flamejante irá torrar qualquer inimigo que atravesse o seu caminho. Você vai se sentir o próprio tocha humana.
Aura View (AV): Amplie a sua percepção visual e não seja pego de surpresa por minas escondidas ou inimigos extra-dimensionais. Além disso, o AV é muito útil para encontrar mensagens escondidas.
Durante o jogo você encontra inimigos com poderemos similares aos seus e todos esses inimigos terão esses poderes muito mais evoluídos que você. Por exemplo, enquanto você levita uma caixa de suprimentos com a sua telecinese, um dos chefes levanta um contêiner com e telecinese dele.
Olhando por esse prisma, não é ilógico pensar que o protagonista do jogo, Nick Scryer, não tem a mínima chance contra esses inimigos, porém, o que faz nosso herói diferente e especial é que ele é o único personagem do jogo que pode ter todos os poderes ao mesmo tempo. E é isso que deixa o jogo MUUUUUUUUUITO divertido.
Mas como uma imagem vale mais do que mil palavras, confira o vídeo abaixo e tire as suas próprias conclusões.
E agora vem a pergunta de 1 milhão de dólares: Por que ninguém produz uma continuação desse jogo para a sétima geração de consoles?